Me parece uma revolução de coisas. Tenho certeza que é.
Lembro de estar completamente vazio quando encontrei estes parceiros. Lembro de estar trabalhando quase mecanicamente, sem adquirir qualquer significado no momento. Convidado, visito a USP, visito a ECA, visito o CAC. Encontro uma tripulação ainda não explorada.... e ainda não me explorando (acho).
Com a função de cair e ter o alcance que todos fizessem o mesmo, me infiltrei. Caímos, nos hematonamos, nos encontramos. Hoje caímos juntos e sem hierarquias. Feliz. Tempos difíceis...
Entre tantas ocorrências de mortes, acidentes e catástrofes familiares e humanas que passamos, cá estou(amos). Tudo se filtra e se transforma agora, com nosso barco armado e pronto pra intervenções. Amo todos que perdemos, que se desgastaram conosco neste processo e, principalmente, aqueles que comigo batalham, acarinham e acompanham. Percebo que extrapolamos muito em últimos tempos. Percebo que extrapolei. Percebo que ainda extrapolo.
De fato escapando. Admito que não da forma mais saudável.... mas tenho uma trupe. Tenho uma monarquia não hierárquica. Sou não só um, sou coletivo, uso galochas e esta manhã me deixa isso bem claro. Tanta água... pouco molhado. Feliz pela companhia estendida: não somos somente algo conjunto que trabalha. Convivemos, vivemos e, sem dúvida, nos suportamos em todos sentidos. Orgulhoso pelas galochas e pelo o que se supera, um abraço e um carinho enorme para todos que tenham interesse por este projeto e, focalmente, para nosso coletivo, que tanto acolhe quanto cobra. Grande mãe que somos.